ROSÂNGELA GARCIA
BEM PENSAR & BEM ESTAR
sexta-feira, 24 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
domingo, 31 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
domingo, 17 de maio de 2015
sábado, 20 de dezembro de 2014
A IMPORTÂNCIA DA AUTOPERCEPÇÃO PARA A SAÚDE
A autopercepção tem uma grande importância para a saúde. Pessoas com pouca autopercepção correm o risco de não perceberem os sinais que seu corpo envia de que não está bem, ignoram o que acontecem dentro de si, enquanto que pessoas com excessiva autopercepção correm o risco de desenvolverem síndrome do pânico ou hipocondria, por estarem hiper vigilantes as suas sensações físicas e emocionais. A região do cérebro responsável pela autopercepção é a insula.Fica situada entre os lobos temporal e frontal e é nela que os órgãos viscerais estão mapeados em pontos específicos. Uma maior ativação na insula aumenta o nível de autopercepção, ao passo que uma baixa ativação apresenta baixo nível de autopercepção. Assim para modificar o nível da sua autopercepção você deve aumentar ou diminuir a ativação da ínsula.
O tratamento mais validado para tratar a síndrome do pânico é a terapia cognitiva. Nela os pacientes aprendem a reenquadrar ou a reavaliar o significado dos sinais corporais e alterar sua relação com seus próprios pensamentos e emoções, diminuindo assim a ativação da Ínsula.
O tratamento mais validado para tratar a síndrome do pânico é a terapia cognitiva. Nela os pacientes aprendem a reenquadrar ou a reavaliar o significado dos sinais corporais e alterar sua relação com seus próprios pensamentos e emoções, diminuindo assim a ativação da Ínsula.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Como pessoas deprimidas podem aumentar sua capacidade de sustentar emoções positivas segundo o neurocientista Richard J. Davidson.
Em situações alegres são ativam um amontoados de neurônios no interior do estriado ventral chamado núcleo acumbente, são esses neurônios que secretam ou captam o neurotransmissor chamado dopamina - que está ligado as emoções positivas, à motivação ou ao desejo- e também os opiáceos endógenos- que estão ligados ao bem estar que sentimos ao fazer exercícios físicos (por isso a importância de praticar atividades físicas quando em depressão). Estudos revelam que o que diferenciam pessoas deprimidas e as demais é a capacidade de sustentar as emoções positivas, e não de senti-las. Quanto maior a atividade no núcleo acumbente - atividade sustentada por sinais emitidos pelo córtex pré frontal- mais a atitude positiva é presente. quanto menor a atividade nessa região mais presente está a atitude negativa. Pessoas deprimidas possuem pouca atividade nessa região o que explica a pouca capacidade de sustentar as emoções positivas. Para que isso ocorra é necessário então que as atividades no núcleo acumbente sejam aumentadas.
Isso sugere induzirmos a nós mesmos por meio dos pensamentos e da vontade, a sensação de recompensa.( Ativando assim o sistema de recompensa ) Alguns exercícios auxiliam nisso, um deles é treinar esperar por gratificações futuras, resistir a alimentos a fim de ter o prazer de estar mais magro; resistir comprar quando estiver tentado, resistir telefonar para a pessoa amada assim que venha o desejo. Enfim procurar situações em que precise adiar a gratificação. Um outro exercício é a técnica chamada terapia do bem estar, que baseia-se em escrever elogios a si mesmo ou a pessoas do seu convívio. Expressar gratidão regularmente e elogiar os outros com frequência.
Mas atenção, estamos falando especificamente em aumentar a atitude positiva, porém esse é apenas um dos fatores. Quanto maior o nível da depressão, mais necessário se faz um acompanhamento de profissionais preparados. Para tratar a depressão a Terapia Cognitiva é a Abordagem psicológica mais indicada.
Isso sugere induzirmos a nós mesmos por meio dos pensamentos e da vontade, a sensação de recompensa.( Ativando assim o sistema de recompensa ) Alguns exercícios auxiliam nisso, um deles é treinar esperar por gratificações futuras, resistir a alimentos a fim de ter o prazer de estar mais magro; resistir comprar quando estiver tentado, resistir telefonar para a pessoa amada assim que venha o desejo. Enfim procurar situações em que precise adiar a gratificação. Um outro exercício é a técnica chamada terapia do bem estar, que baseia-se em escrever elogios a si mesmo ou a pessoas do seu convívio. Expressar gratidão regularmente e elogiar os outros com frequência.
Mas atenção, estamos falando especificamente em aumentar a atitude positiva, porém esse é apenas um dos fatores. Quanto maior o nível da depressão, mais necessário se faz um acompanhamento de profissionais preparados. Para tratar a depressão a Terapia Cognitiva é a Abordagem psicológica mais indicada.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
NEUROCIÊNCIA E TERAPIA COGNITIVA NA DEPRESSÃO
A Terapia Cognitiva é a abordagem psicológica mais eficiente no tratamento de depressão, pois auxilia o paciente a reestruturar cognitivamente pensamentos negativos e crenças disfuncionais, num período de tempo relativamente curto. Durante esse processo ocorre uma maior ativação entre o córtex pré frontal esquerdo e a amígdala, essa ativação é necessária para o paciente tornar-se mais resiliente ( consiga superar as adversidades com maior facilidade ). Por isso é uma abordagem aprovada pela medicina, já que sua eficácia é comprovada cientificamente. Pesquisas revelam que pacientes depressivos que fazem terapia cognitiva tem um grau de melhora significativa em poucos meses de tratamento.
NEUROCIÊNCIA E TERAPIA COGNITIVA NO TRATAMENTO DE TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO
Algumas pessoas que passaram por situações traumática, como por exemplo acidentes e sequestros desenvolvem o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). O TEPT é um transtorno no qual a sensibilidade ao contexto é afetada, ou seja, a pessoa traumatizada vivencia em experiências normais lembranças dolorosas do trauma. E este é o problema, elas vivenciam os sentimentos ruins em contextos não traumáticos por não conseguir discernir corretamente o contexto social, levando a respostas emocionais que não são adequadas ao contexto. Pessoas que sofrem de TEPT com frequência possui funcionamento anormal do hipocampo, onde as conexões entre ele e o córtex pré frontal são disfuncionais.
O tratamento indicado para fortalecer ou enfraquecer essas conexões é a terapia de exposição, uma das técnicas da Terapia Cognitiva, que consiste em habituar o paciente gradualmente aos sinais que o deixam nervoso ou ansioso.
O tratamento indicado para fortalecer ou enfraquecer essas conexões é a terapia de exposição, uma das técnicas da Terapia Cognitiva, que consiste em habituar o paciente gradualmente aos sinais que o deixam nervoso ou ansioso.
domingo, 30 de março de 2014
CHORAR FAZ BEM???
Há quem diga que chorar faz bem para a alma, posso até concordar , porém o questionamento que faço é: Chorar por quem? Chorar prá que? Chorar pelo que?
A tristeza faz parte das nossas emoções básicas, é por ela que nós podemos identificar o que não está indo bem na nossa vida e a partir dessa reflexão podemos nos focar na meta que queremos para resolver aquele problema que nos causou a tristeza. Neste caso podemos chorar ESPECIFICAMENTE pelo que nos trouxe esse sentimento. Porém quando nosso choro é pelo que interpretamos da situação, então estamos triste não pelo evento em si, mas pela forma como pensamos sobre ele, isso estará relacionado com a nossas crenças, e aí estaremos chorando não de forma específica, mas sim pela ligação que fizemos entre o evento e o que acreditamos de nós.
Por exemplo imagine o fim do relacionamento amoroso, onde seu parceiro(a) escolheu não mais estar com você. Isso realmente é motivo para chorar se você ama seu conjuge, mas de que forma você vai chorar por isso?
Se você pensar que este era para você um relacionamento satisfatório, que era feliz com ele (a) e que infelizmente ele (a) não quiz mais estar com você, terá uma tristeza específica pelo fim do relacionamento, aceitando que as pessoas não são obrigadas a nos amarem, que não temos controle sobre os sentimentos delas e que você fez o que podia ter feito para que não terminasse. Apesar de sofrer por um tempo, consiguirá seguir em frente, pois fará atribuição positiva desse evento ruim "Eu fui uma boa esposa, com erros e acertos como todo mundo, mas infelizmente o relacionamento terminou".
Se você pensar que este relacionamento terminou porque você não consegue manter-se com ninguém, porque você foi uma péssima esposa ou por que ninguém te ama, então estará sofrendo pelas suas crenças de incapacidade "Eu não consigo manter um relacionamento", inadequação "Eu não sou uma boa esposa"ou não estima "Ninguem me ama", sendo assim seu sofrimento será duradouro e pode vir a se tornar até mesmo uma depressão.
Pessoas otimistas fazem atribuições positivas de eventos bons e ruins, enquanto pessoas pessimistas fazem atribuições negativas tanto de eventos bons como de eventos ruins.
Chorar a perda é saudável quando percebemos que perdemos, mas que podemos superar e que essa perda não está TOTALMENTE relacionada ao que somos. Já chorar a perda é disfuncional quando ligamos o evento ao que acreditamos que somos.
Pensar "Este relacionamento não deu certo", "Ele não me ama" ( específico e temporário ), ao invés de " Todos os meus relacionamentos não dão certo", "Ninguém me ama" ( universal e permanente ) faz toda a diferença no nível de sofrimento e energia dispendida para esse evento.
É certo que algumas pessoas tem mais afetividade positiva que outras, mas uma pessoa pode ser feliz, ainda que sem muita emoção positiva, buscando mudar a sua forma de atribuições a eventos e reestruturando suas crenças disfuncionais.
Se você não está conseguindo sair dessa tristeza sozinho, procure um profissional.
Rosângela Garcia.
Psicóloga Especialista em Terapia Cognitiva
A tristeza faz parte das nossas emoções básicas, é por ela que nós podemos identificar o que não está indo bem na nossa vida e a partir dessa reflexão podemos nos focar na meta que queremos para resolver aquele problema que nos causou a tristeza. Neste caso podemos chorar ESPECIFICAMENTE pelo que nos trouxe esse sentimento. Porém quando nosso choro é pelo que interpretamos da situação, então estamos triste não pelo evento em si, mas pela forma como pensamos sobre ele, isso estará relacionado com a nossas crenças, e aí estaremos chorando não de forma específica, mas sim pela ligação que fizemos entre o evento e o que acreditamos de nós.
Por exemplo imagine o fim do relacionamento amoroso, onde seu parceiro(a) escolheu não mais estar com você. Isso realmente é motivo para chorar se você ama seu conjuge, mas de que forma você vai chorar por isso?
Se você pensar que este era para você um relacionamento satisfatório, que era feliz com ele (a) e que infelizmente ele (a) não quiz mais estar com você, terá uma tristeza específica pelo fim do relacionamento, aceitando que as pessoas não são obrigadas a nos amarem, que não temos controle sobre os sentimentos delas e que você fez o que podia ter feito para que não terminasse. Apesar de sofrer por um tempo, consiguirá seguir em frente, pois fará atribuição positiva desse evento ruim "Eu fui uma boa esposa, com erros e acertos como todo mundo, mas infelizmente o relacionamento terminou".
Se você pensar que este relacionamento terminou porque você não consegue manter-se com ninguém, porque você foi uma péssima esposa ou por que ninguém te ama, então estará sofrendo pelas suas crenças de incapacidade "Eu não consigo manter um relacionamento", inadequação "Eu não sou uma boa esposa"ou não estima "Ninguem me ama", sendo assim seu sofrimento será duradouro e pode vir a se tornar até mesmo uma depressão.
Pessoas otimistas fazem atribuições positivas de eventos bons e ruins, enquanto pessoas pessimistas fazem atribuições negativas tanto de eventos bons como de eventos ruins.
Chorar a perda é saudável quando percebemos que perdemos, mas que podemos superar e que essa perda não está TOTALMENTE relacionada ao que somos. Já chorar a perda é disfuncional quando ligamos o evento ao que acreditamos que somos.
Pensar "Este relacionamento não deu certo", "Ele não me ama" ( específico e temporário ), ao invés de " Todos os meus relacionamentos não dão certo", "Ninguém me ama" ( universal e permanente ) faz toda a diferença no nível de sofrimento e energia dispendida para esse evento.
É certo que algumas pessoas tem mais afetividade positiva que outras, mas uma pessoa pode ser feliz, ainda que sem muita emoção positiva, buscando mudar a sua forma de atribuições a eventos e reestruturando suas crenças disfuncionais.
Se você não está conseguindo sair dessa tristeza sozinho, procure um profissional.
Rosângela Garcia.
Psicóloga Especialista em Terapia Cognitiva
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Para um 2014 com FOCO e CONQUISTAS
Pensando no fim de ano e nas reflexões que costumamos fazer nesta época tenho algumas propostas de trabalho em Coaching para auxiliar você a alcançar suas metas para 2014, através da definição de objetivos realistas, utilização de ferramentas que auxiliem no planejamento e motivação para que o próximo ano seja cheio de conquistas.
Esse trabalho está sendo realizado para:
1- As pessoas que tem sonhos, objetivos, metas e até submetas, mas não as realiza
2- As pessoas que se prometem a cada final de ano se lançar a novos desafios, mas perdem o foco facilmente.
3- As pessoas que pensam, se organizam, planejam e até esboçam seus planos, mas não os executam.
4- As pessoas que deixam seus objetivo para amanhã e por isso a cada fim de ano se frustram por não ter alcançado
5- As pessoas que sabem exatamente o que fazer para alcançar suas metas, mas não fazem.
6- As pessoas que sabem, fazem, mas querem fazer de forma melhor.
Empresas, equipes e pessoas que se interessarem entrem em contato.
rosangela.garcia8@hotmail.com/ Facebook: Rosângela Garcia/ Celular 67 9983 3770.
domingo, 22 de setembro de 2013
O que a VIDA me ensinou ?
Aos meus 43
anos de idade o que a vida me ensinou?
A vida me
ensinou que a família é um presente de DEUS. Não a escolhi, mas Ele escolheu
para mim, então é com essa família que aprendo, divido, questiono e posso ser
feliz.
Ensinou que
o melhor momento do mundo é aquele que estou com minhas filhas, mesmo que seja
só as observando.
Ensinou que
não preciso ser rígida para educar, basta colocar limites com amor.
Ensinou que
na relação conjugal estar certa não é mais minha prioridade, eu prefiro estar
em paz.
Ensinou que
os amigos são mais valiosos que os bens materiais e que AMIGOS de verdade, não
me julgam, eles me alertam, me incentivam e me admiram e me ajudam em qualquer
momento da minha vida. Amigos são anjos enviados por Deus e mesmo distante
sempre estão no meu coração.
Ensinou que
o meu sorriso é meu melhor “cartão de visita”, com ele conquisto amigos, levo
conforto a conhecidos e desconhecidos, ajudo meu estado de espírito e torno meu
dia melhor. É gratuito sorrir.
Ensinou que
aprendo pelo exemplo muito mais que por palavras, então preciso estar atenta
pra aprender o que faz bem e simplesmente “deletar” o que não faz. E atenta ao
que faço mais que ao que digo.
Ensinou que
o mundo pode ser ruim, e pode ser bom, depende de como eu interpreto as
situações, de como dou significado a elas. O que de ruim acontece pode ter um
BEM por vir, preciso estar atenta a isso, ao invés de lamuriar.
Ensinou que
as rédeas da minha vida estão em minhas mãos EU posso mudar a direção a
qualquer momento.
Ensinou que
no “fundo do poço tem uma mola”, basta buscar todos os meus recursos para
impulsioná-la pra subir de novo. E que SEMPRE tenho muitos recursos.
Ensinou que
ter sucesso é ter a certeza de que fiz o melhor que eu pude com todo o meu
coração. Dessa forma sou melhor que EU a cada dia.
Ensinou que
sou injusta comigo quando me comparo a alguém, preciso me comparar a mim mesma
para poder medir o meu progresso e isso é melhoria contínua. A perfeição não
existe, e que não preciso dela para ser feliz.
Ensinou que
TODO momento é especial, assim não preciso de dias especiais para tomar um
vinho ou champanhe, usar os melhorar utensílios, as melhores roupas, não
preciso deixar para amanhã, posso curtir HOJE.
Ensinou que
o tempo não me espera e que se quero ser feliz preciso aproveitá-lo a todo o momento. Nas minhas
horas de descanso, descansando; nas horas de laser, aproveitando; nas horas de
estudo, estudando com foco; nas horas de trabalho, dando o meu melhor, com todo
meu coração.
Ensinou que
o bem gera o bem e o mal gera o mal. Tenho livre arbítrio e escolho o caminho a
seguir.
Ensinou
valores maravilhosos como honestidade, liberdade, positividade, amor,
sabedoria, alegria, genuinidade, determinação, superação, atitude e que vez em
quando eu deixo de aproveitar deles perdendo grandes momentos felizes.
Ensinou que
o erro é bem melhor que eu imaginava, que é com ele que construo a minha
caminhada, aprendendo, modificando, crescendo. É dele que tirei as maiores
lições da minha vida. Como não erro porque quero dou boas vindas a ele, e dessa
forma erro menos. Sou livre para errar.
Ensinou que
a felicidade não está no fim, está no caminho, na jornada, no dia a dia com
minhas falhas e acertos. Eu quero e posso ser feliz agora.
Ensinou que
mesmo nas piores fases da minha vida, quando não tenho controle sobre a situação,
ainda assim, posso usar a minha inteligência emocional e me sair bem delas.
Ensinou que
muitas coisas não estão sobre o meu controle e que infelizmente não posso fazer
nada em alguns momentos, mas posso não me sentir culpada por isso.
Ensinou que
os meus pensamentos automáticos negativos na maioria das vezes não são
verdadeiros e que posso reestruturá-los não desperdiçando energia com o que não
tem importância.
Ensinou que
quando esses pensamentos são verdadeiros eles são problemas e problemas surgem para
que os resolva de forma consciente, calma, tranqüila podendo na maioria das
vezes alcançar a melhor solução e não automaticamente ou impulsivamente, onde
os resultados serão catastrófico.
Ensinou que
quando uma área da minha vida não está bem, ela NÃO é o TODO, então tenho
muitas outras áreas que me fortalecem e me ajudam a superar o que preciso.
Ensinou a
não tomar para mim problemas que não são meus. Posso sim ajudar se estiver ao
meu alcance, mas não é justo nem comigo, nem com o outro que eu queira resolver
problemas alheios, pois muito provavelmente não conseguirei resolver e me
sentirei frustrada.
Ensinou que
é digno que eu ensine a pescar e não que dê o peixe, afinal não estarei junto
por muito tempo.
Ensinou que
algumas pessoas vivem muito, outras vivem pouco e aprendem demais com a vida e
que serei sábia aprendendo com elas. Outras pessoas vivem muito e não aprendem
nada. E que isso não é da minha conta.
Ensinou que
viver em comunhão com Deus é bem mais que ir a igreja todos os dias, e sim
“praticar o bem sem olhar a quem”.
Ensinou que
criar expectativa é LOUCURA. Não tenho
controle sobre os pensamentos e os comportamentos das pessoas, então não é
JUSTO comigo me frustrar, me magoar pelo que os outros fizeram ou deixaram de
fazer por mim ou para mim.
Ensinou que
a gratidão é uma dádiva e pouquíssimas pessoas a conhecem. Por elas só me resta
rezar.
Ensinou que
a gentileza e a compaixão movem o mundo
numa corrente do bem e são valores que podem ser adquiridos a qualquer momento,
por qualquer um. Pau que nasce torto, só morre torto se quiser.
Ensinou que
o amor próprio é o maior amor que possa ter, pois me amando, amo Deus, o universo, o próximo. Amar a mim mesma
garante a minha sobrevivência e me ajudar a enfrentar os desafios da vida.
Ensinou que
quando elogio a mim mesma, não estou sendo soberba, apenas estou reconhecendo
minhas qualidades, minhas capacidades e me fortacendo para fazer o bem a mim e
a todos que me rodeiam.
Ensinou que
o que FAZ a diferença na minha vida é o que eu penso sobre mim e não o que os
outros pensam sobre mim. O que eu penso pode me elevar ou me derrubar, o que o
outro pensa na maioria das vezes não faz nem um arranhão.
Ensinou que
por mais que eu explique, argumente, desenhe ou faça mímicas as pessoas só vão
entender se quiserem, portanto sou responsável pelo que falo não pelo que o
outro entende. Assim preciso ser o mais clara, honesta e objetiva no que eu
quero dizer.
Ensinou que
me sentir perseguida ou injustiçada me paralisa e mesmo que alguém colabore
para o mal que aconteça a mim, a responsabilidade maior é minha de deixar ou
não me influenciar, de ficar na inércia ou ter atitudes que favorecem a minha
saída desta situação.
Ensinou que
ser vulnerável não me torna fraca, ser vulnerável me mostra que sou humana e
aceitar minha vulnerabilidade é o primeiro passo para superá-la quando
necessário.
Ensinou que
tenho o direito de ter raiva , mas me manter na raiva não faz mal aos outros,
faz mal a mim, a minha saúde física e mental. Então conto até DEZ e às vezes
até 100 e percebo que muito pouco posso fazer para que se cumpram as minhas
regras internas, então relaxo e mudo o foco.
Ensinou que
quando a ansiedade ou a preocupação aparecem é preciso pensar no que de pior
possa acontecer e percebo que o pior é bem melhor que inicialmente eu imaginava
imediatamente encontro recursos para enfrentar e me acalmo. E o melhor, aquilo
que eu tinha certeza que ia acontecer não acontece com a intensidade imaginada,
e muitas vezes nem acontece.
Ensinou que
quando meu coração dói é necessário ouvi-lo e descobrir o que me incomoda para
resolver o problema. Descobri que esse é o lado bom da tristeza.
Ensinou que
todas as coisas que faço com alegria, amor e sem esperar nada em troca dão
muito certo e me trazem uma sensação de bem estar e dever cumprido incrível.
A vida me
ensinou bem mais, ela ensinou que me ensina o tempo todo, que sou imperfeita,
que todo o aprendizado é um contínum, que em muitas coisas que citei ainda “piso na bola”, ainda tenho
muitooo a melhorar. Porém ter consciência disso faz com que eu pratique muito
mais o bem, torna minha vida mais leve e me faz mais feliz.
E você o
que a vida te ensinou ?
Rosângela
Garcia
Aquidauana,
22 de setembro de 2013.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
TRANSTORNO ALIMENTAR - ANOREXIA NERVOSA
A aneroxia
nervosa é o transtorno alimentar mais grave, pois o indivíduo não quer
tratamento, visto que este vai interferir no seu objetivo de ficar magro. Como
para eles o comer pouquíssimo é sinônimo de sentir-se bem evitam ingerir
alimentos de qualquer natureza, até mesmo os saudáveis e pouco calóricos
mantendo dieta severa por longo tempo.Assim quanto menos comem, menos querem
comer. A dieta severa com privação física ( grande perda de peso e excesso de
exercícios físicos) desencadeia a anorexia nervosa que trás ansiedade, auto-depreciação
e culpa. Pessoas com anorexia percebem seu corpo de forma distorcida, tem a
sensação de estar gorda quando está magra, é o que chamamos de disformia. Na
anorexia não há provocação de vômito. Os sintomas são:
ü Medo intenso de ganhar peso, mantendo-o
abaixo do valor mínimo normal;
ü Pouca ingestão de alimentos ou
dietas severas;
ü Imagem corporal distorcida: sensação
de estar gorda quando está magra;
ü Grande perda de peso ( Geralmente em
um período curto de tempo);
ü Sentimento de culpa ou depreciação
por ter comido;
ü Hiperatividade e exercício físico
excessivo;
ü Perda da menstruação ( em casos mais
graves );
ü Excessiva sensibilidade ao frio;
ü Mudança de personalidade (
irritabilidade, tristeza, insônia )
O transtorno
Alimentar é altamente tratável. Procure um especialista.
Rosangela
Gracia – Especialista em terapia cognitiva.
rosangela.garcia8@hotmai.com – (67)
99833779
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Transtorno Alimentar: Transtorno de Binge (TB)
As pessoas
que sofrem de Transtorno de Binge, não são necessariamente obesas.
Os sintomas
são episódios repetidos de “Bing Eating” (ataque de comer) e durante estes
epsódios, três dos indicadores abaixo devem estar presentes:
ü Comer muito mais rápido do que o
normal;
ü Comer até se sentir
desconfortavelmente cheio;
ü Comer grandes quantidades de comida
mesmo sem fome;
ü Comer sozinho, com vergonha da
quantidade;
ü Sentir-se culpado e/ou deprimido
depois dos episódios.
O
Transtorno de Binge é resultado de dieta exagerada: os pacientes restringem a
alimentação de forma estereotipada e inflexível o que acarreta a pressão
fisiológica contínua para comer que leva ao Binge.
Os
pacientes apresentam erros cognitivos de perfeccionismo e pensamento dicotômico
( tudo ou nada), na intensidade e rigidez da dieta, quando pequenas
transgressões levam a quebra da dieta, quando consideram que a dieta tem que ser
perfeita, senão não tem valor e o afeto negativo, o comer compulsivo modera o
afeto negativo por pouco tempo, em seguida, arrependimento,desgosto consigo, e
medo redobrado de ganhar peso.
Ocorrem
então dois círculos viciosos:
1º. Circulo
vicioso: paciente determinado a intensificar a dieta
2º.Círculo
vicioso: vômito compensa binge e mantém o transtorno.
As
distorções cognitivas constituem a psicopatologia central dos Transtornos
Alimentares.
Existe
tratamento psicológico eficaz para esse transtorno, a terapia cognitiva é
altamente recomendável.
Procure um
especialista.
Rosângela
Garcia – Especialista em Terapia Cognitiva
rosangela.garcia8@hotmail.com – (67)9983 3779- Aquidauana e Campo
Grande - MS
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Transtorno Alimentar: Bulimia Nervosa
As pessoas
que sofrem de bulimia nervosa apresentam problemas de depressão, ansiedade ou
dificuldade de inter-relação. Comer compulsivo, livrar-se do que comeu pelo
vômito e não assumirem o que comem são características deste transtorno
alimentar. Normalmente não apresentam disformia, a percepção distorcida do
próprio corpo, porém algumas pessoas também apresentam essa característica.
Sintomas de
Bulimia Nervosa são:
·
Comer
compulsivamente em forma de ataque de fome e as escondidas;
·
Preocupação
constante em torno da comida e do peso;
·
Condutas
inapropriadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso,
tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômito
auto-provocados;
·
A
manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado;
·
Erosão
nos esmaltes dos dentes, podendo levar a perda dos dentes;
·
Mudança
no estado emocional, tais como depressão tristeza, sentimento de culpa e ódio
de si.
Bulimia
nervosa é um transtorno alimentar e tem tratamento eficaz.
O
tratamento psicológico se dá em três estágios:
A) Apresentação do modelo cognitivo e
técnicas comportamentais para estabelecimento de hábitos alimentares regulares.
B) Hábitos alimentares saudáveis+
redução de dietas; ênfase nos pensamentos, crenças e valores.
C) Manutenção da mudança.
A taxa de
mortalidade para aqueles que sofrem de transtorno alimentar é maior do qualquer
outro transtorno psicológico.
Fonte:
Instituto de Terapia Cognitiva - ITC
Procure um
especialista.
Rosângela
Garcia – Especialista em Terapia Cognitiva.
rosangela.garcia8@hotmail.com – (67) 99833779
sábado, 8 de junho de 2013
Coaching de Resultados como resposta
O sucesso por meio da melhoria contínua e do desenvolvimento da inteligência emocional04/06/2013 07:08
» Rosângela Garcia
Autora: Rosângela Garcia
A constante busca da população pela boa colocação no mercado de trabalho e sucesso na vida pessoal abriu espaço para despertar o sinal de alerta em profissionais da área da psicologia e coaching, que objetivam a cada dia responder ao questionamento: como desenvolver métodos que possam ajudar e potencializar no cliente margem para evitar deslizes que impossibilitem o êxito nos dois lados da moeda?
Por fazer parte desse seleto grupo de profissionais da área de psicologia e coaching, deparei-me com inúmeros questionamentos e pontos de vista. Entretanto, também, a pergunta citada acima ganha resposta que vem acompanhada, ao longo de sua criação, de histórico positivo. Trata-se do coaching de resultados, desenvolvido por Suzy Fleury, psicóloga e coach famosa por atuar no segmento esportivo, executivo e empresarial.
O método é conhecido pela sua eficácia e pela linha de trabalho adotada. O coaching de resultados é o processo de mudanças focado em ações estratégicas que geram resultados, aprendizagem e melhoria contínua (o ciclo de excelência). Seu objetivo é o autodomínio, ou seja, capacidade de produzir resultados a partir do enfrentamento de desafios e da resolução de problemas com atitude mental positiva e criatividade.
O coaching utiliza ferramentas para o desenvolvimento profissional e pessoal. O trabalho é realizado a partir de sete elementos: o estado atual, o estado desejado, estratégias, ações estratégicas, resultados, aprendizagem e melhoria contínua. Ele exerce no cliente a consciência da realidade (estado atual), colocando-o frente a frente com um sonho, de forma que ele (sonho) seja transformado em objetivo (estado desejado). Para isso se traçam estratégias que são colocadas de ações que geram resultados, aprendizagem e melhoria contínua. Seguindo esta linha, o atendimento enfatiza a todo o momento a conscientização de que não há barreiras que não possam ser superadas, (considerando que esse sonho seja pertinente e não cause danos a ninguém) ao ponto do aumento da capacidade de produzir mais resultados.
Recentemente, apliquei este novo estudo e método numa vertente que atuo: o esporte, mais precisamente no futebol. Os questionamentos em torno da importância dos trabalhos extra campo dos clubes de futebol são contínuos, principalmente com relação às eficácias dentro das quatro linhas.
No Mato Grosso do Sul, em um time de futebol profissional, realizei o coaching com três atletas que migraram das categorias de base do clube para a categoria de cima. Num período de dois meses e meio, desenvolvi com os jovens atletas sessões de atendimento uma vez por semana, sempre focadas no desenvolvimento do estímulo pessoal e profissional. De forma geral, nos jogadores buscamos maneiras de potencializarmos suas habilidades, seus conhecimentos e aprimorarmos suas atitudes.
O resultado foi positivo, ao ponto de ter sua comprovação com recentes negociações dos jogadores atendidos para grandes agremiações nacionais e a boa campanha do time no Sul-Mato-Grossense de 2013. O exemplo da ação que coordenei à frente dos garotos comprova o positivismo do coaching de resultados também em diferente certame.
Portanto, pegando como base todo o fundamento do coaching de resultados, mais o exemplo do exercício que realizei, nota-se a função relevante do atalho que o método cria para alcançar o sucesso, por intermédio da melhora contínua e o desenvolvimento da inteligência emocional. Ou seja, ele pode ser a resposta, independente o objetivo.
Rosângela Garcia é psicóloga, especialista em terapia cognitiva pelo Instituto de Terapia Cognitiva e formada em Coaching de Resultados pela Academia Emocional de São Paulo, com a qual tem parceria.
sábado, 25 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Como superar a culpa e a vergonha?
Como
superar a culpa e a vergonha?
A culpa e a
vergonha são sentimentos que se originam de pensamentos relacionados a nós
mesmos por alguma coisa que fizemos e que no nosso julgamento foi errado, ou
que “deveriamos” ter feito melhor, ou ainda “deveríamos” ter nos comportado de
maneira diferente.
A culpa surge quando violamos uma regra
importante para nós ou quando não nos comportamos de acordo com os padrões que
estabelecemos para nós mesmos.
A vergonha está intimamente relacionada com a
culpa, pois quando fazemos algo de errado supomos que o que fizemos de errado
significa que somos “podres”, “terrível”, “maus”,”inadequados”, assim ela está
ligada a uma visão altamente negativa de nós mesmos. Os segredos cercam a culpa
já que podemos pensar que “se as outras pessoas souberem do nosso segredo elas
podem nos desconsideram ou nos odiar”. Assim a origem da vergonha permanece
escondida e destrutiva. E pode nos acompanhar por toda vida.
É possível
que não nos livremos da culpa e da vergonha, mas superá-las significa tomar
para nós apenas o que realmente nos cabe na responsabilidade e conseguir
resolver da melhor forma possível os problemas que eventualmente pudemos ter causado
com a nossa ação errada a nós mesmo ou aos outros.
Como superar a culpa e a vergonha: avaliar da
gravidade da sua ação, pesar a responsabilidade pessoal, reparar os danos que
tenha causado e o autoperdão. Para superar a culpa uma ou duas dessas etapas
são suficientes. Já a superação da vergonha exige todas as etapas.
Fonte: A
Mente Vencendo o Humor – Greenberg & Padesky
sábado, 27 de abril de 2013
COMO OS PENSAMENTOS INTERFEREM NO DESEMPENHO PROFISSIONAL
Partindo do
princípio de que são os pensamentos que desencadeiam os sentimentos e conseqüentemente
os comportamentos, a forma como pensamos, como interpretamos as situações do
dia a dia no trabalho definem, na verdade, quão produtivos seremos. Imagine que
se diante de uma situação em que você não obteve o resultado desejado no seu
trabalho, pensar “Sou incompetente.”, “Sou
um fracasso” ou ainda “Os outros são melhores que eu”. O sentimento que terá
será de FRUSTRAÇÃO/DECEPÇÃO (TRISTEZA) e os comportamentos poderão ser chorar,
se calar e ficar pensativo ruminando no que “deveria ter feito”(por culpa
e não para aprender com o erro), isolar-se podendo até mesmo entrar em
depressão.E o pior é que provavelmente você busque fugir ou evitar novas
situações que o façam sentir-se assim novamente, limitando-o profissionalmente.
Se você
pensar diferente então, imagine agora que diante da mesma situação (não obteve
o resultado desejado no seu trabalho) você pensar “As pessoas deveriam me
ajudar, deveriam ser mais responsáveis”ou “Essa cidade deveria me dar mais suporte”ou
ainda “A culpa é do governo, não deveria cobrar tantos tributos” . O sentimento
será de IRRITAÇÃO/INDIGNAÇÃO (RAIVA) e os prováveis comportamentos serão de esbravejar,
culpar os outros, recusar a ver seu erro e fazer tudo igual obtendo o mesmo
resultado indesejável e mais uma vez fugir ou evitar situações parecidas. Novamente
limitando-o profissionalmente.
Imagine-se agora pensando assim: “E se me
acharem incompetente”,” Será que vou perder o meu emprego?”, “E se perceberem
que não sou tão bom como imaginam que eu seja?”. Esses pensamentos desencadeiam sentimento de
ANSIEDADE/MEDO/ PREOCUPAÇÃO e os comportamentos prováveis serão : andar de um
lado para o outro , descontar na comida, fumar uma carteira de cigarro em poucas hora, perder o sono, diminuir a energia, ficar
paralisado. Novamente o limitando profissionalmente.
Porém se
pensarmos: “O resultado não foi o que eu esperava, mas foi o que pude fazer de
melhor nesse momento”ou “Gostaria que tivesse sido diferente, o que posso fazer
para melhorar da próxima vez?” o sentimento poderá ser uma rápida frustração,
que será seguida de atitude mental positiva ( buscar os recursos que tem para
resolver o problema) que gerará uma nova ação( resolução do problema). Ou seja,
mesmo diante da adversidade quando os pensamentos
são positivos realistas a produtividade
será maior, não haverá desistência, os problemas serão resolvidos da melhor
forma possível, pois as emoções estarão controladas, você não se sentirá
incompetente o que não o limitará profissionalmente.
Acontece
que não temos controle sobre os pensamentos, eles são pré-conscientes e de
fluxos rápidos, são automáticos. Então como podemos modificar a forma que
pensamos? A primeira coisa a fazer é aprender a identificar os seus
pensamentos, em seguida verificar a veracidade dos mesmos por meio de fatos e
após responder a eles ( os pensamentos negativos ) de forma convincente.
Os
pensamentos automáticos são as “janelinhas” para se chegar as crenças básicas limitantes.
Sozinho você pode conseguir flexibilizar os pensamentos e gerenciar os
sentimentos, porém se as crenças básicas forem muito rígidas as mudanças só se
darão com a reestruturação cognitiva e para isso será necessário que procure um
profissional capacitado – Psicólogo Especialista em Terapia Cognitiva.
Excelente
dia do trabalho, com pensamentos que o levem ao Bem Estar e ao SUCESSO!!!
Rosângela
Garcia – Psicóloga e Coach – Especialista em Terapia Cognitiva
sexta-feira, 19 de abril de 2013
O que é a
RAIVA ?
Um
sentimento forte que nos abate quando alguma regra interna (aquilo que achamos
que nós ou as pessoas deveria fazer) é violada. São os pensamentos automáticos
pré-conscientes negativos que nos levam a esse sentimento. Não é possível
evitar esses pensamentos, porém saber o que fazer com eles faz toda a
diferença. Assim quando perceber esse sentimento respire, conte até dez e se
questione: “O que pensei a respeito
dessa situação que me deixou tão irritada (o)?” respondendo essa pergunta você
estará identificando o seu pensamento. Após a identificação se pergunte “De que
outra forma poderia ver essa situação? Que outra hipótese tenho para essa
situação? “ respondendo a essa questão você perceberá que aquilo que antes era
uma certeza, virou uma hipótese então sua raiva já vai diminuir (se você
acreditou 100% no que pensou, você ficou
com 100% de raiva, quando você levanta uma, duas ou mais hipóteses aquilo que
antes você acreditava 100% diminui e conseqüentemente a sua emoção também).
Lembre-se
que existem regras formais, jurídicas, de trânsito, etc. que quando são
violadas tem conseqüências graves, e mesmo assim nem todas as pessoas as
cumprem, então como podemos esperar das pessoas que elas cumpram as NOSSAS
regras internas, sendo que algumas vezes elas nem as conhecem? Pense: mesmo que
você exija que alguém faça o que quer e da forma que você quer isso garante que
ele fará? É produtivo, saudável esperar do outro o que ele não tem para te dar?
Ainda se todas
as evidências de seu pensamento forem verdadeiras (provadas a você por FATOS)
então você tem um problema. É possível resolver um problema de forma eficaz com
muita raiva? Mais uma vez os passos são : respire, conte até dez, pense que é
um problema e no que você pode fazer para resolvê-lo, em quais recursos e alternativas você tem , analise as
alternativas, escolha a melhor e faça a sua parte. Não importa muito de quem é
a culpa (a não ser para se aprender com o erro ) o que importa é o que fazer
para resolver e o que se aprende com isso para que não volte a acontecer.
Abraço!
Rosângela
Garcia
Psicóloga
Especialista em Terapia Cognitiva e Coach
Aquidauana/MS
segunda-feira, 8 de abril de 2013
O QUE É DEPRESSÃO?
O que é depressão?
Para os terapeutas
cognitivos a depressão é uma maneira disfuncional de interpretar as informações
do meio (é uma forma distorcida de pensar . A pessoa deprimida busca no meio em
que vive confirmações para os seus pensamentos disfuncionais ( pensamentos
negativos que causam sofrimento e na maioria das vezes não são verdadeiros, ou
pelo menos não totalmente verdadeiros ). Além do humor triste a depressão
inclui aspectos cognitivos, comportamentais, físicos e emocionais que
interferem nos relacionamentos pessoais e na vida profissional, quando são
severos, crônicos e ocorrem repetidamente ( duas semanas consecutivas já
caracterizam depressão).
Os sintomas cognitivos são:
autocrítica, desesperança, pensamentos suicidas, dificuldade de concentração e
negatividade generalizada.
Os sintomas comportamentais associados à
depressão são: afastamento das pessoas (isolamento), evitação em fazer
atividades que antes lhe davam prazer e dificuldade em iniciar atividades.
Os sintomas físicos são: insônia,
dormir mais ou menos que o habitual, cansaço, comer mais ou menos que o de
costume e alteração de peso.
Os sintomas emocionais são: sentimento
de tristeza, irritabilidade, raiva, culpa e nervosismo.
Quando estamos
deprimidos temos pensamentos negativos a respeito de nós mesmos (autocrítica),
do mundo (negatividade generalizada) e do futuro ( desesperança )
Como é o tratamento para a depressão?
A depressão na maioria
dos casos pode ser curada. Alguns casos precisam de apoio médico psiquiátrico,
onde o uso de medicação irá regular o humor e de acompanhamento psicológico,
onde aprenderá a pensar de forma mais funcional. A terapia Cognitiva é uma das
abordagens que se mostra muito eficaz na depressão, sendo comprovada através de
estudos e pesquisas ao longo de mais de 60 anos. O terapeuta cognitivo tem como
objetivo central buscar a reestruturação cognitiva (ensinar o paciente a testar
seus pensamentos negativos através da revisão de todas as informações de sua
vida- positivas, negativas e neutras). Inicialmente o terapeuta auxilia na
flexibilidade cognitiva (levantamento de outras hipóteses de pensamentos) o
paciente começa a gerenciar os seus sintomas e aprender mais sobre sua forma de
interpretar o mundo conhecendo suas falhas de pensamentos. O paciente adquire a
habilidade de identificar seus pensamento e testá-los, e recupera sua
habilidade para resolver seus problemas.
O tratamento de
depressão em TC (Terapia Cognitiva), tem sido de curto prazo, comparado a
outras abordagens psicológicas. Trabalhamos com uma sessão semanal
(eventualmente mais de uma, em caso de crises) o que faz com que o investimento
(tempo e dinheiro) no tratamento seja menor que nas demais abordagens.
Rosângela Garcia.
sábado, 2 de março de 2013
O que é Agorafobia?
Agorafobia segundo DSM-IV: ansiedade por estar em locais ou situações em que a saída seja difícil, ou o auxílio possa não estar disponível na vigência de um ataque de pânico. A ansiedade leva a pessoa a evitar situações, entre elas, estar sozinha em casa ou fora dela, estar no meio de uma multidão, andar de carro, ônibus, trem, metrô, avião ou elevador e passar em pontes e passarela. Algumas pessoas conseguem se expor a essas situações, mas sentem muito medo ou desconforto. É freqüente que o AGORAFÓBICO necessite da presença de uma pessoa de confiança para ser capaz de enfrentar a situação. O DSM-IV descreve a agorafobia dentro de dois diagnósticos distintos:
1- Transtorno de pânico com agorafobia
2- Agorafobia sem história de transtorno de pânico.
A agorafobia engloba uma série de situações que podem variar sutilmente de pessoa para pessoa, mas tem em comum o medo de estar fora de casa ou de pessoas e familiares que dêem segurança. Quando expostas a situações públicas, as pessoas que sofrem de agorafobia temem manifestar sensações físicas de ansiedade ou ataque de pânico. O MEDO DE TER MEDO é uma das características centrais do quadro.
Fonte: Livro sem medo de ter medo
1- Transtorno de pânico com agorafobia
2- Agorafobia sem história de transtorno de pânico.
A agorafobia engloba uma série de situações que podem variar sutilmente de pessoa para pessoa, mas tem em comum o medo de estar fora de casa ou de pessoas e familiares que dêem segurança. Quando expostas a situações públicas, as pessoas que sofrem de agorafobia temem manifestar sensações físicas de ansiedade ou ataque de pânico. O MEDO DE TER MEDO é uma das características centrais do quadro.
Fonte: Livro sem medo de ter medo
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Ansiedade é altamente tratável.
Estudos têm demonstrado que cerca de 70% das pessoas que sofrem de
ansiedade não fazem tratamento ou recebem um tratamento inadequado. Se não
tratado o transtorno de ansiedade pode ser uma das mais devastadoras condições
que um indivíduo pode sofrer.
A ansiedade é agora altamente tratável. Formas mais nova de Terapia
cognitivo-comportamental provaram ser eficazes nos tratamentos de ansiedade
maior. Esses tratamentos não fazem uso de medicação. Não levam anos e anos para
funcionar; os pacientes com freqüência demonstram melhoras significativas já no
começo; e muitos deles conseguem manter seus transtornos sob controle depois de
alguns meses, ou, ate mesmo semanas de tratamento. A maior parte é capaz de
manter a melhora indefinidamente por meio de uma maior conscientização e
prática da capacidade de ajudar a si mesmo.
Robert L. Leahy
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Como os transtornos de ansiedade limitam a vida
Todos os transtornos de ansiedade podem afetar drasticamente a qualidade de vida. Incentivar a depressão, desequilibrar sua saúde física, reduzir sua efetividade no mundo e prejudicar suas relações. Além disso, cada uma delas pode limitar ou romper sua vida de maneira própria.
A fobia específica pode impedi-lo de viajar, de estar perto da natureza, de sair do térreo ou fazer qualquer outra coisa que cause medo.
O transtorno de pânico pode mantê-lo assustado com o ritmo da sua própria respiração ou de seu coração e impedi-lo de sair de casa.
O transtorno obsessivo-compulsivo pode consumi-lo com preocupações sem sentidos e rituais que o oprimem com a sensação de que as coisas estão fora do lugar ou são defeituosas.
O transtorno de ansiedade generalizada pode manter a sua mente agitada de maneira constantes por causa de preocupações e impedi-lo de relaxar.
O transtorno de ansiedade social pode paralisá-lo diante dos outros, limitar suas atividades e condená-lo a solidão.
O transtorno de estresse pós-traumático pode transformar a sua vida em um pesadelo recorrente, aumentar o uso de drogas e álcool e desequilibrar a sua capacidade de agir.
O custo dos transtornos de ansiedade, seja quais forem os termos é considerável. Libertar-se deles seria uma das melhores e mais compensadoras coisas que você poderia fazer para si mesmo.
Fonte: Livre de ansiedade – Robert L. Leahy
Ansiedade é coisa SÉRIA!!!
Já ouvi muitas vezes as pessoas dizerem que são ansiosas, com uma certa naturalidade. Ansiedade é normal quando nos desperta para o senso de perigo numa proporção realista da situação, nos impedindo de sofrer algum tipo de acidente, por exemplo. Acontece que normalmente as pessoas ansiosas tiveram pais e /ou cuidadores ansiosos e aprenderam a ser assim. Desta forma dificilmente procuram ajudas profissionais a fim de terem uma qualidade melhor de vida. Uma dose de ansiedade é importante para a vida, mas quando os medos, inseguranças,falta de tomadas de decisões importantes, pensamentos obsessivos e preocupações exageradas nos limitam, os prejuízos do dia a dia vão aumentando e as consequências são impactantes na vida pessoal, social e/ou profissional. Os transtornos de ansiedades faz com que as pessoas se encontrem incapaz de dirigir, viajar , ter vida social, ter relações estáveis e até mesmo trabalhar de forma eficaz. Fazem malabarismo para evitar situações, pessoas, locais e atividades. Algumas pessoas se tornam socialmente reclusas ou caseiras. Em geral possuem dificuldade de relaxar o que as levam a dormir mal. Além do mais, quem sofre de transtorno de ansiedade tem maior tendência a ter depressão, e maior tendência a fazer uso de álcool ou outras drogas. Esses transtornos também estão associados a problemas cardíacos, hipertensão, diabetes, doenças respiratórias, problema de pele entre outros. Ou seja, transtorno de ansiedade faz mal a saúde. Ansiedade é algo SÉRIO.
Apesar de todos os transtornos de ansiedade ter em comum o instinto de sobrevivência, há seis transtornos de ansiedade com grupos de sintomas diferentes. As pessoas que tem um desses transtornos podem ter outros, algumas pessoas podem inclusive ter todos os transtornos. Os tratamento mais eficazes são feito sob medida de acordo com o transtorno de ansiedade específico.
Os seis transtornos de ansiedade reconhecidos são:
1- Fobia específica: É o medo de um estímulo ou situação específica: aviões, elevadores, água, certos animais etc. Sua crença subjacente é de que a coisa é perigosa a um estímulo ( o avião pode cair, o cachorro pode morder). Cerca de 12% da população tem fobia específica.
2- Transtorno de Pânico: É o medo de suas próprias reações fisiológicas e psicológicas a um estímulo – em essência medo de um ataque de pânico. A evitação que acompanha as situações que pode acionar essas reações é conhecida como agorafobia, e com freqüência limita de maneira grave a mobilidade. Cerca de 3% das pessoas tem esse transtorno, em geral ligado a depressão.
3- Transtornos Obsessivo-compulsivo (TOC) – A pessoa tem pensamento recorrente ou imagem ( obsessões ) que considera estressante – por exemplo, pensar que está sendo contaminada, perdendo o controle, cometendo um erro ou se comportando de maneira inadequada. Há uma necessidade urgente de realizar certas ações (compulsões) que neutralizam essa imagem: lavar-se, realizar rituais arbitrários, fazer verificações constantes, etc. O transtorno em geral leva a depressão e afeta cerca da 3% da população.
4- Transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Essa é, essencialmente, uma tendência a se preocupar continuamente com um monte de coisas. Os pensamentos se voltam para a imagem de todas as possíveis conseqüências negativas e de maneiras de impedi-las. O transtorno muitas vezes é acompanhado de sintomas físicos de estresse: insônia, tensão muscular, problema gastrointestinal, etc. Cerca de 9% das pessoas tem esse transtorno.
5- Transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social. Medo de ser julgado pelos outros, especialmente em situações sociais. Essas situações incluem apresentações, festas, encontros, comer em locais públicos, usar banheiro público ou simplesmente encontrar outra pessoa. Os sintomas incluem tensão extrema, “paralisia”, preocupações obsessivas com interações sociais e uma tendência ao isolamento e solidão. O transtorno é freqüentemente acompanhado pelo uso de droga e álcool. Cerca de 14% das pessoas tem esse transtorno, de alguma forma.
6- Transtorno de estresse pós- traumático (TEPT): Medo excessivo causado por exposição anterior a uma ameaça ou dano. Traumas comuns são estupro, violência física, acidentes graves, exposição a guerras. As pessoas que sofrem desses transtornos freqüentemente re-experimentam seus traumas sob a forma de pesadelo ou flashbacks e evitam situações que tragam lembranças perturbadoras. Elas podem exibir irritabilidade, tensão e hipervigilância. O álcool ou abuso de drogas, a depressão e a falta de esperança. Cerca de 14% das pessoas sofrem deste transtorno.
Fonte: Livre de Ansiedade - Robert L. Leahy
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
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